Fichas de análise
Blade Runner, de Ridley Scott, A sombra dos abutres, de Leonel Vieira, Frida, de Julie Taymour, Adeus Lenine!, de Wolfgang Becker, Ruas da Amargura, de Rui Simões, são alguns exemplos de obras exibidas para escolas nos últimos anos pelo CINEMA PARA AS ESCOLAS. Em colaboração com vários professores, estes e outros filmes foram sujeitos a uma análise mais aprofundada nas salas de aula, correspondendo aos objectivos dos guiões de exploração pedagógica elaborados para o efeito. De 2000 até hoje, as várias fichas foram disponibilizadas às escolas, publicadas no boletim ARGUMENTO, na revista NOESIS, e disponibilizadas em diferentes fóruns e conferências. Em 2010 teve início a edição electrónica das fichas de exploração, com importantes resultados: acesso universal aos interessados, divulgação contextualizada dos próprios filmes (alguns deles portugueses); incentivo à utilização dos filmes na sala de aula.
A opção pelo suporte electrónico tem em conta, para além da facilidade de acesso, a multiplicidade de recursos que pode complementar a ficha original: banda sonora, trailer, imagens em grande resolução. Com a utilização de uma tecnologia perfeitamente acessível, as fichas serão mais sugestivas e potenciadoras de espaços de reflexão e análise de enorme utilidade para uma comunidade bastante alargada.
Banksy
Thierry Guetta, francês radicado em Los Angeles com vastíssimo material videográfico recolhido sobre arte de rua, tenta fazer um filme sobre o tema. Sem talento para tal, acaba por ser Bansky, um dos artistas por ele filmados, que realiza este documentário. Quanto a Thierry Guetta, torna-se ele próprio um street artist – Mr. Brainwash – e, quando organiza uma exposição, ela é um enorme sucesso de público e de vendas. Uma visita guiada ao universo específico da street art e seus intérpretes mais destacados.
Edição Paula Soares, Teresa Eça e Rodrigo Francisco
BANKSY – PINTA A PAREDE!
Thierry Guetta, francês radicado em Los Angeles com vastíssimo material videográfico recolhido sobre arte de rua, tenta fazer um filme sobre o tema. Sem talento para tal, acaba por ser Bansky, um dos artistas por ele filmados, que realiza este documentário. Quanto a Thierry Guetta, torna-se ele próprio um street artist – Mr. Brainwash – e, quando organiza uma exposição, ela é um enorme sucesso de público e de vendas. Uma visita guiada ao universo específico da street art e seus intérpretes mais destacados.
Edição Paula Soares, Teresa Eça e Rodrigo Francisco
Rui Simões
RUAS DA AMARGURA
Documentário sobre a vida nas ruas da cidade de Lisboa, com os personagens que sucumbiram ao álcool, à droga e à miséria de uma vida como sem-abrigo. Do autor de Deus, Pátria, Autoridade (1976) e Bom povo português (1981), As Ruas da Amargura reflecte a história dos que perderam a esperança, e os esforços dos assistentes sociais, psicólogos e voluntários que lutam para mudar as vidas destes homens e mulheres e transformar, por um pouco que seja, as suas vidas.
Edição Joana Guerra e Rodrigo Francisco
Publicado www.cineclubeviseu.pt / Fev. 2011
Marc Rothemund
A cidade de Munique é conhecida por ter sido um dos bastiões nazis, não tanto pela existência de um extraordinário movimento de resistência. No entanto, o grupo Rosa Branca desafiou de forma notável o regime, sendo Sophie Scholl, a única mulher do grupo, um exemplo de coragem e determinação. Presos e torturados pela Gestapo, começam os seis longos últimos dias de Sophie e restantes membros do movimento: as palavras e os ideais de um lado, a titânica máquina de propaganda e destruição do regime, do outro.
Edição Rodrigo Francisco e Grupo Disciplinar de História da Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu.
Publicado Argumento 134 / Nov. 2009
Sophie Scholl – Os últimos dias
A cidade de Munique é conhecida por ter sido um dos bastiões nazis, não tanto pela existência de um extraordinário movimento de resistência. No entanto, o grupo Rosa Branca desafiou de forma notável o regime, sendo Sophie Scholl, a única mulher do grupo, um exemplo de coragem e determinação. Presos e torturados pela Gestapo, começam os seis longos últimos dias de Sophie e restantes membros do movimento: as palavras e os ideais de um lado, a titânica máquina de propaganda e destruição do regime, do outro.
Edição Rodrigo Francisco e Grupo Disciplinar de História da Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu.
Publicado Argumento 134 / Nov. 2009
Ridley Scott
Os replicantes (andróides humanos), criados pela Tyrell Corporation para explorar e colonizar outros planetas, são ilegalizados na Terra. São, por isso, criadas forças especiais, Blade Runner, para perseguir os replicantes.
Combinando policial com ficção científica, clonagem e vida artificial, emoção e programação, a visão de futuro de Blade Runner torna-o incontornável para a história da ficção científica no cinema. Por isso, importa analisar temáticas vinculadas ao filme, e o trabalho formal e técnico deste filme de culto de Ridley Scott.
Edição Teresa Eça
Publicado Argumento 129 / Set. 2008
BLADE RUNNER
Os replicantes (andróides humanos), criados pela Tyrell Corporation para explorar e colonizar outros planetas, são ilegalizados na Terra. São, por isso, criadas forças especiais, Blade Runner, para perseguir os replicantes.
Combinando policial com ficção científica, clonagem e vida artificial, emoção e programação, a visão de futuro de Blade Runner torna-o incontornável para a história da ficção científica no cinema. Por isso, importa analisar temáticas vinculadas ao filme, e o trabalho formal e técnico deste filme de culto de Ridley Scott.
Edição Teresa Eça
Publicado Argumento 129 / Set. 2008
Julie Taymor
Muitos anos após a morte, Frida Kahlo (1907-1954) continua a exercer um enorme fascínio pela sua arte controversa, os seus amores difíceis e o seu sofrimento físico. Entre 1926, quando pintou o seu primeiro autoretrato, e a sua morte em 1954, Kahlo produziu cerca de 200 imagens.
Acompanhando o percurso de Frida Kahlo, desde a adolescência aos sucessivos obstáculos que a sua saúde lhe colocou, até à sua vida pessoal, artística, e conjugal com Diego Rivera, Frida foi uma das mais bem sucedidas biografias de artistas que o cinema apresentou em anos recentes.
Edição Paula Soares
Publicado Argumento 127 / Nov. 2007
FRIDA
Muitos anos após a morte, Frida Kahlo (1907-1954) continua a exercer um enorme fascínio pela sua arte controversa, os seus amores difíceis e o seu sofrimento físico. Entre 1926, quando pintou o seu primeiro autoretrato, e a sua morte em 1954, Kahlo produziu cerca de 200 imagens.
Acompanhando o percurso de Frida Kahlo, desde a adolescência aos sucessivos obstáculos que a sua saúde lhe colocou, até à sua vida pessoal, artística, e conjugal com Diego Rivera, Frida foi uma das mais bem sucedidas biografias de artistas que o cinema apresentou em anos recentes.
Edição Paula Soares
Publicado Argumento 127 / Nov. 2007
Leonel Vieira
Agosto de 1962. Daniel, Transmontano rude, mineiro e de poucas falas, sabe que tem uma profissão de risco constante, por isso luta por melhores condições de trabalho. A PIDE prende-o, geram-se conflitos, e duas mortes obrigam-no a fugir para França. Mas a perseguição é uma questão de honra para o regime e a PIDE recorre aos meios mais brutais e vis para caçar as aves em fuga…
A Sombra dos Abutres é relevante para o contexto pedagógico pela muita informação que transmite e sugere acerca da história da repressão do Estado Novo, e de forma mais geral, sobre o ambiente social e político que se vivia em Portugal.
Edição Sara Figueiredo
Publicado Argumento 122 / Set. 2006
A SOMBRA DOS ABUTRES
Agosto de 1962. Daniel, Transmontano rude, mineiro e de poucas falas, sabe que tem uma profissão de risco constante, por isso luta por melhores condições de trabalho. A PIDE prende-o, geram-se conflitos, e duas mortes obrigam-no a fugir para França. Mas a perseguição é uma questão de honra para o regime e a PIDE recorre aos meios mais brutais e vis para caçar as aves em fuga…
A Sombra dos Abutres é relevante para o contexto pedagógico pela muita informação que transmite e sugere acerca da história da repressão do Estado Novo, e de forma mais geral, sobre o ambiente social e político que se vivia em Portugal.
Edição Sara Figueiredo
Publicado Argumento 122 / Set. 2006
Wolfgang Becker
Mais de 6 milhões de espectadores na Alemanha, um êxito de bilheteira em França e no Reino Unido, direitos de venda para 70 países. Afinal, o que faz o sucesso deste filme? O hino fúnebre ao comunismo? A emoção de reviver a queda do muro? O sentimentalismo da relação mãe-filho? De tudo isto trata Good bye, Lenin! e aqui se encontram pontos de interesse capazes de atrair tantos espectadores, dentro e fora da Alemanha. Se é verdade que este é um filme sobre uma realidade alemã por excelência, também é certo que nele se encontram motivos de relevância além fronteiras.
Edição Ana Margarida Abrantes
Publicado Argumento 116 / Nov. 2004
ADEUS, LENINE!
Mais de 6 milhões de espectadores na Alemanha, um êxito de bilheteira em França e no Reino Unido, direitos de venda para 70 países. Afinal, o que faz o sucesso deste filme? O hino fúnebre ao comunismo? A emoção de reviver a queda do muro? O sentimentalismo da relação mãe-filho? De tudo isto trata Good bye, Lenin! e aqui se encontram pontos de interesse capazes de atrair tantos espectadores, dentro e fora da Alemanha. Se é verdade que este é um filme sobre uma realidade alemã por excelência, também é certo que nele se encontram motivos de relevância além fronteiras.
Edição Ana Margarida Abrantes
Publicado Argumento 116 / Nov. 2004
Orson Welles
Em 2000, a primeira sessão do projecto Sessões de Cinema para as Escolas arrancou com um dos grandes filmes da história do cinema.
A sessão teve lugar no dia 11 de Janeiro, no Instituto Português da Juventude, em Viseu, convidando os alunos presentes a reflectir sobre o denominado 4º Poder, com o visionamento de um filme que representa alguns importantes avanços na história narrativa e formal da arte cinematográfica. Para apoiar a exploração pedagógica e artística de Citizen Kane – O mundo a seus pés, o CCV publicou excertos dos textos de André Bazin (do seu livro sobre Welles) e David Bordwell (traduzido da edição castelhana de “El arte cinematográfico”).
Coordenador Rodrigo Francisco
Edição original Janeiro de 2000
Citizen Kane – O mundo a seus pés
Em 2000, a primeira sessão do projecto Sessões de Cinema para as Escolas arrancou com um dos grandes filmes da história do cinema.
A sessão teve lugar no dia 11 de Janeiro, no Instituto Português da Juventude, em Viseu, convidando os alunos presentes a reflectir sobre o denominado 4º Poder, com o visionamento de um filme que representa alguns importantes avanços na história narrativa e formal da arte cinematográfica. Para apoiar a exploração pedagógica e artística de Citizen Kane – O mundo a seus pés, o CCV publicou excertos dos textos de André Bazin (do seu livro sobre Welles) e David Bordwell (traduzido da edição castelhana de “El arte cinematográfico”).
Coordenador Rodrigo Francisco
Edição original Janeiro de 2000