Ainda marcados pela perda de um cineasta sem par, queremos recordar como merece o autor de Twin Peaks e Veludo Azul: com filmes que convidam à reflexão sobre o cinema como espaço de risco e experimentação, onde as convenções encontram desafios e novos formatos no presente. Filmes incríveis que precisam de ser vistos em sala escura. Abrimos Abril com o magistral filme de David Lynch, Mulholland Drive, e prosseguimos com uma série de filmes de realizadores que escapam a classificações óbvias, à boa maneira lynchiana.
E não esquecemos que Abril é mês de lembrar e de celebrar. Nos dias 17 e 24 Abril, serão quatro filmes portugueses a iluminar a tela com imagens bem ilustrativas do séc. XX português e das marcas do Estado Novo, por Manoel de Oliveira, Paulo Rocha, Susana de Sousa Dias e Catarina Mourão. 🌹
📽 Contamos convosco! Todas as quintas-feiras, no Cine Clube (excepto 30 Abril, 4ªf véspera de feriado).
• A partir de €15 anuais e €3 nas sessões.
• Acesso ao Passe de 10 Sessões
• Envio da revista ARGUMENTO pelo correio.
• Inscrições → AQUI
✅ Como sempre, o apoio de todos é bem-vindo.
E não esquecemos que Abril é mês de lembrar e de celebrar. Nos dias 17 e 24 Abril, serão quatro filmes portugueses a iluminar a tela com imagens bem ilustrativas do séc. XX português e das marcas do Estado Novo, por Manoel de Oliveira, Paulo Rocha, Susana de Sousa Dias e Catarina Mourão. 🌹
📽 Contamos convosco! Todas as quintas-feiras, no Cine Clube (excepto 30 Abril, 4ªf véspera de feriado).
• A partir de €15 anuais e €3 nas sessões.
• Acesso ao Passe de 10 Sessões
• Envio da revista ARGUMENTO pelo correio.
• Inscrições → AQUI
✅ Como sempre, o apoio de todos é bem-vindo.
03 ABR
MULHOLLAND DRIVE de David Lynch, EUA, 2001, 145’
Para muitos, o melhor filme no que vai de século XXI, uma obra-prima cheia de intrigas e paixões onde David Lynch expressa a sua visão sedutora e misteriosa da fábrica de sonhos de Hollywood. Ambíguo, fascinante, sombrio e labiríntico, é um desafio para qualquer espectador, ao mesmo tempo que se tornou num dos filmes mais reconhecidos e indispensáveis de Lynch.
🏆 Melhor Realizador Cannes 2001
🏆 Óscares 2001 Nomeação Melhor Realizador
10 ABR
NO OTHER LAND de Basel Adra, Rachel Szor, Yuval Abraham, Hamdan Ballal, Palestina, 2024, 96’
Um título fundamental sobre a destruição que Israel consegue causar na sua tentativa de ir ocupando maiores faixas de terreno na Cisjordânia. Pela mão de dois realizadores palestinianos e dois israelitas, uma viagem ao coração de um conflito, mas também uma grande lição de cinema.
🏆 Óscares 2025 Melhor Documentário
17 ABR
48
de Susana de Sousa Dias, PT, 2009, 93’
O que pode uma fotografia de um rosto revelar sobre um sistema político? O que pode uma imagem tirada há mais de 35 anos dizer sobre a nossa actualidade? Partindo de um núcleo de fotografias de cadastro de prisioneiros políticos da ditadura portuguesa (1926-1974), 48 revela os mecanismos através dos quais um sistema autoritário se tentou perpetuar.
🤝 Em parceria com a associação MUTIM — Mulheres Trabalhadoras das Imagens em Movimento.
O MAR ENROLA NA AREIA
de Catarina Mourão, PT, 2019, 15’
Sessão complementada com a exibição da curta-metragem O Mar Enrola na Areia, de Catarina Mourão.
A partir de vários filmes familiares e de arquivo, a realizadora explora o espaço sensorial das praias portuguesas durante o Estado Novo, encontrando aí o “Homem do Apito", personagem misteriosa que vagueava as praias e que vivia da caridade dos banhistas.
de Catarina Mourão, PT, 2019, 15’
Sessão complementada com a exibição da curta-metragem O Mar Enrola na Areia, de Catarina Mourão.
A partir de vários filmes familiares e de arquivo, a realizadora explora o espaço sensorial das praias portuguesas durante o Estado Novo, encontrando aí o “Homem do Apito", personagem misteriosa que vagueava as praias e que vivia da caridade dos banhistas.
24 ABR
OS VERDES ANOS
de Paulo Rocha, PT, 1963, 91’
Em 1963, um cartaz promocional do filme Os Verdes Anos anunciava: “chegou a nova vaga...”. Foi, sem dúvida, um momento ímpar para o cinema português e para aquilo que ele se tornou desde então: um cinema de autor, de recursos quase artesanais, e que poucas vezes teve a recepção ideal do público. É a primeira longa de Paulo Rocha, escrita com Nuno Bragança e com música de Carlos Paredes.
🎞 Cópia digitalizada pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

A CAÇA
de Manoel de Oliveira, PT, 1964, 21’
Sessão complementada com a exibição da curta-metragem A Caça, de Manoel de Oliveira.
“Imaginei A Caça porque li num jornal sobre um rapaz que se tinha afundado na areia movediça e outro, com medo, não o socorreu e fugiu.” — Manoel de Oliveira. A versão exibida possui dois finais: o inicialmente proposto pelo realizador, e aquele que foi depois imposto pela censura por considerar o filme “demasiado pessimista”.
30 ABR • 4ªF
MISERICÓRDIA
de Alain Guiraudie, FR / ES / PT, 2024, 102’
Sessão excepcionalmente à 4ªf, véspera de feriado!
O melhor filme de 2024 segundo a redacção da histórica revista Cahiers du Cinéma. Alain Guiraudie completa um extraordinário noir rural com ecos de Hitchcock ou Chabrol que se destaca como «um dos filmes mais importantes dos últimos tempos» (Carlos Losilla).
🏆 Melhor Filme de 2024 Cahiers du Cinéma
🏆 Nomeado a 8 Prémios César 2025 Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento...
"Não sei porque é que as pessoas esperam que a arte faça sentido e entretanto aceitam que a vida não faz sentido nenhum."
— David Lynch
(1946 — 2025)
ENTRADAS
5,00€
Público em geral
3,00€
Associados
Associados estudantes, desempregados, maiores de 65 → 2,00€
3,00€
Descontos
Público em geral
3,00€
Associados
Associados estudantes, desempregados, maiores de 65 → 2,00€
3,00€
Descontos
Estudantes ensino superior, Amigos Teatro Viriato, Associados ACERT
JOVENS <18
→ GRATUITO
JOVENS <18
→ GRATUITO
Reservas
geral@cineclubeviseu.pt / 232 432 760
geral@cineclubeviseu.pt / 232 432 760
Constituindo uma das actividades mais regulares do Cine Clube de Viseu, as sessões semanais dão a conhecer diferentes cinematografias e autores Ao longo dos anos, com o apoio do público, têm assegurado o acesso a uma cultura audiovisual mais plural, diversa e independente.
Numa associação com a natureza do CCV, a perenidade e crescimento dependem, em grande medida, do entusiasmo dos seus associados. O apoio de todos é fundamental e faz, verdadeiramente, toda a diferença!
![]()
Numa associação com a natureza do CCV, a perenidade e crescimento dependem, em grande medida, do entusiasmo dos seus associados. O apoio de todos é fundamental e faz, verdadeiramente, toda a diferença!
